Lista tríplice para reitoria da USP é enviada a Alckmin

Governador não definiu quando fará a indicação; ex-pró-reitor de Pesquisa, Marco Antonio Zago é o mais cotado para o cargo

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Por Redação
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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) ainda não sinalizou quando definirá o nome do próximo reitor da Universidade de São Paulo (USP). A lista com os três nomes mais votados pela assembleia eleitoral da instituição foi encaminhada ontem ao governador, que não tem prazo para decidir. O mandato do atual reitor, João Grandino Rodas, termina em 25 de janeiro.Segundo o Estado apurou, Alckmin não prevê encontros com candidatos. Na última eleição para reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em abril, o governador se reuniu com um concorrente a pedido da própria chapa. Ele decidirá com base em interlocutores da USP e de seu secretariado.Além de encabeçar a lista tríplice, o ex-pró-reitor de Pesquisa Marco Antonio Zago tem a seu favor ampla vantagem sobre os outros. Em relação ao total de votantes, ele teve 66% de apoio. "Nosso programa entusiasmou as pessoas", avaliou Zago. Na eleição para reitor da USP em 2009, porém, o então governador José Serra (PSDB) contrariou a ordem da lista tríplice e nomeou Rodas, segundo colocado. Parte dos docentes, principalmente da USP Leste, já cogita protestos caso Alckmin não indique Zago.Na lista atual, o ex-vice-reitor Hélio Nogueira da Cruz teve 27% de apoio entre os votantes e o ex-superintendente de Relações Institucionais Wanderley Messias da Costa, 25%. "Wanderley (Costa) considera que estamos empatados. Ele perdeu e ficamos em segundo", afirmou Cruz. "O resultado foi satisfatório, principalmente para quem trabalhou sem uma máquina por trás." Costa, que não foi encontrado pela reportagem, foi alvo de críticas dos adversários por causa do apoio de Rodas, acusado de usar medidas eleitoreiras para promover o candidato. Zago afirma que não fará campanha para ganhar o cargo. "Agora foge da nossa competência", declarou. Cruz disse que está à disposição do governador. "Ficaremos de plantão. Às vezes, colegas (ligados a Alckmin) perguntam e querem esclarecer um tema ou outro", contou./B.F.S. e VICTOR VIEIRA

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