SÃO PAULO - A volta para a casa do paulistano deve ser um pouco menos conturbada. O funcionamento da Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú) estava previsto para ser reativado às 17h40 desta quinta-feira, 13, após greve que a paralisou ao longo do dia. Os funcionários que trabalham no período noturno já começaram a chegar para ocupar seus postos.
Um milhão de pessoas foram prejudicadas pela greve dos ferroviários, calcula a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Na Linha 9, a circulação dos trens, no entanto, ficará restrita ao trecho entre as Estações Grajaú e Pinheiros. Nesta última, os passageiros podem fazer conexão com o Metrô, pois ali há uma parada da Linha 4-Amarela.
Os intervalos entre cada composição serão de seis minutos, em média, ou seja, maiores do que o normal, de três minutos, informou a CPTM em nota.
Já as Linhas 11-Coral (Luz-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana) devem continuar interrompidas. Nesses trechos, ônibus contratados emergencialmente fazem, gratuitamente, percurso parecido ao das linhas.
A CPTM entrou com uma medida cautelar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na tarde desta quinta-feira contra o movimento grevista. Decisão da desembargadora do TRT Rilma Aparecida Hemetério obrigava os trabalhadora a manter 100% da operação das 6h às 9h e das 16h às 19h. Nos outros horários, a operação deveria ser de 75%.
Por volta das 15h, cerca de 300 pessoas participaram de uma assembleia dos dois sindicatos que entraram em greve. A reunião foi na frente da Estação da Luz, no centro.
De acordo com o assessor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana, Rogério Centofanti, a previsão é que a greve seja completamente encerrada após uma audiência no TRT, que se iniciou às 17h.