
30 de março de 2011 | 00h00
Com 9.824 homens, São Paulo tem quase metade dos bombeiros do Rio, por exemplo, apesar de ter uma população quase três vezes maior. O número de bombeiros atual é menor que o estipulado em lei em 1994 - quando o Estado tinha 7 milhões de habitantes a menos.
Na última década, houve um acréscimo de 679 homens. O último grande aumento foi em 1989, com o ingresso de 845 oficiais. Na semana passada, com a formatura de 2.332 PMs, apenas 100 foram para os bombeiros - 4%.
O chefe da 1.ª Seção do Estado Maior, major Wagner Luis Cardoso Mora, acredita que o efetivo é suficiente. "Com bom planejamento, conseguimos criar cem postos em dez anos."
O ex-secretário nacional da Segurança Pública José Vicente da Silva Filho afirma que sempre haverá reclamação de efetivo. "Não basta só pensar na redistribuição de homens, mas em outras regras, como os bombeiros voluntários. E é preciso repassar aos poucos a outros órgãos os atendimentos de saúde."
O tenente-coronel da reserva Paulo Chaves tem opinião parecida. "Falta de efetivo e o elevado número de atendimentos pré-hospitalares podem contribuir para que os bombeiros não tenham tempo adequado para o treinamento."
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.