
24 de janeiro de 2011 | 00h00
Com um revólver na mão, o assaltante mandou todos entrarem na casa. Em seguida, exigiu dinheiro e celular dos reféns. "Ele não machucou ninguém, só pediu para ninguém se mexer ou ele atirava", conta Zboril. O sogro dele, de 80 anos, chegou a passar mal com a pressão alta enquanto o grupo estava sob domínio do bandido.
O vendedor conta que, no momento em que o homem mandou a família passar de um quarto para outro, seu sobrinho - o mesmo que tinha deixado o portão aberto - conseguiu escapar. Já na rua, conseguiu uma carona para levá-lo até o 18.º Batalhão de Polícia Militar, onde avisou sobre a ocorrência. Em poucos minutos, várias viaturas da PM chegaram ao local e negociaram a rendição do assaltante. O caso foi levado para o 72.º Distrito Policial, na Vila Penteado, onde foi registrada sua prisão em flagrante por roubo e receptação.
Segundo Zboril, depois que o bandido recolheu dinheiro e celulares, ele fez uma ligação para avisar que já tinha concluído o roubo. O possível comparsa do outro lado da linha deveria buscá-lo, mas não apareceu no período de meia hora enquanto o homem permaneceu na casa. Zboril disse ainda que o bandido estava confuso e não sabia o que fazer depois que pegou os objetos que queria levar. Ele chegou a dizer que queria levar o carro que estava na garagem, mas a passagem estava bloqueada por outro carro, estacionado na frente da casa. Enquanto pensava em como resolver esse impasse, a polícia chegou.
A família de Zboril, que vive há 25 anos no local, pensa agora em alugar a casa e mudar-se para um prédio.
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