PUBLICIDADE

Ladrão de caminhão é preso e refém libertado depois de 4 horas em cativeiro

Policiais encontraram o veículo roubado por meio de rastreador; houve tiroteio e o ladrão detido foi baleado nas nadegas

Por Pedro da Rocha
Atualização:

SÃO PAULO - Baleado nas nádegas e preso na noite de segunda-feira, 26, um ladrão de caminhão cegonha ligou para os parceiros e mandou que libertassem o caminhoneiro mantido refém havia quatro horas. O veículo tinha sido roubado na Rodovia Dom Pedro I, na região de Jacareí, e recuperado pelos policiais do Departamento de Investigações Criminais (Deic) na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo.

 

PUBLICIDADE

O caminhoneiro Givanildo Fonseca vinha de Belo Horizonte, Minas Gerais, e seguia para São Bernardo do Campo, quando, por volta de 19h30, o motorista de um carro passou por ele e disse que uma cinta do caminhão estava solta. Em seguida, um segundo veículo fez o mesmo alerta. "Quando ele parou para checar foi rendido e vendado por bandidos em um terceiro carro", contou Ednilson Bitencourt, diretor do Sindicato Nacional dos Cegonheiros. O caminhoneiro foi levado para um cativeiro na região de Guarulhos.

 

A empresa que monitora o caminhão cegonha, sem carga no momento do roubo, viu que houve desvio da rota original e acionou o sindicato, que por sua vez avisou os policiais do Deic. O caminhão passou a ser rastreado. No quilômetro 28 da Rodovia Ayrton Senna os ladrões desativaram o rastreador.

 

Um segundo aparelho de monitoramento presente no veículo foi acionado e os policiais o localizaram na Avenida Guilherme, próximo à Marginal do Tietê. Estava parado, sem nenhum ocupante. Os agentes do Deic armaram campana. Depois de aproximadamente uma hora três homens tentaram entrar no veículo, os policiais deram voz de prisão e houve tiroteio. Um dos suspeitos foi baleado nas nádegas e preso. Os outros dois fugiram.

 

"O bandido detido ligou para os parceiros e disse que 'a casa tinha caído'. Meia hora depois o Givanildo foi libertado na Rodovia Presidente Dutra", relatou Ednilson.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.