Por que a senhora resolveu participar do programa brasileiro e para qual cidade vai?
Eu ainda não sei para qual região eu vou, mas isso não importa. O importante é a solidariedade e levar saúde ao brasileiro. Estou muito feliz, é para isso que eu vim.
Qual será o maior desafio aqui no Brasil?
O mais importante é trabalhar e integrar o sistema de saúde brasileiro.
A senhora teve experiência em outros países, além de Cuba? Já atuou em regiões carentes?
Eu fiquei na Venezuela durante quatro anos e trabalhei lá na região amazônica. Era muito parecido. O importante é ajudar.
E a sua família?
Meu pai, minha mãe e meu marido, que é engenheiro, ficaram em Cuba. Está tudo bem.
Os cubanos são os únicos profissionais que não vão receber o valor integral da bolsa. Isso a incomoda?
Nenhum problema. Estou tranquila. Meu salário é em Cuba, com o governo cubano (ela não quis informar o valor que receberá pelo trabalho).
O chefe de um conselho regional de Medicina afirmou que não atenderia pessoas que tivessem sido tratadas por cubanos, caso houvesse algum problema. Isso a assusta?
Não. Eu fico tranquila. Eu vim aqui para trabalhar.