
07 de dezembro de 2011 | 03h03
Todos os cargos serão de livre indicação do prefeito e podem vir de fora dos quadros da Prefeitura - não existe necessidade de o indicado ter curso superior ou formação na área esportiva, por exemplo. A maioria dos cargos foi transferida de outras áreas da Prefeitura, mas todos receberão aumento salarial para lidar com questões relativas à Copa. Todas essas mudanças custarão R$ 1,3 milhão por ano apenas com a folha de pagamento.
A pasta que vai fiscalizar mais de R$ 2 bilhões estimados para serem transferidos para a capital até 2014 por meio de convênios com os governos federal e do Estado será comandada pelo PCdoB, partido aliado de Kassab, que já comanda o Ministério do Esporte. Hoje o comunista Gilmar Tadeu Ribeiro Alves, diretor da executiva estadual do PCdoB, já exerce o cargo de secretário especial para assuntos da Copa. A aliança também é uma tentativa de Kassab para atrair o apoio de Netinho de Paula (PCdoB) para seu candidato à Prefeitura.
Segundo justificativa enviada por Kassab à Câmara, a criação da secretaria é necessária pois a atual estrutura da Prefeitura é "insuficiente" para enfrentar a "complexidade dos desafios e tarefas" relativos à preparação da Copa em São Paulo. O prefeito também frisou que a nova pasta será extinta em 31 de dezembro de 2014.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.