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Kassab manda secretário prestar esclarecimentos

Prefeito diz que 'põe a mão no fogo' pelas pessoas que estão fazendo a apuração das denúncias do caso Aref

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Por Redação
Atualização:

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) afirmou ontem que os erros que forem identificados nas aprovações de empreendimentos de São Paulo serão punidos. "Está sendo feita uma apuração bastante rigorosa. É evidente que é uma apuração que demanda tempo, mas (feita) com pessoas de bem, corretas, pelas quais eu boto a mão no fogo", disse.Questionado se pretende rever todos os projetos aprovados por Hussain Aref Saab, o prefeito disse que "está sendo feito de maneira geral na cidade, dentro da secretaria, em função da denúncia existente". Perguntado sobre onde especificamente está sendo feita a apuração, disse que "geral é geral, é tudo". Kassab afirmou ontem que ficou sabendo das denúncias de que Aref cobrou propina para liberar projeto do Shopping Pátio Higienópolis na quarta-feira. "Isso vai com o tempo ajudando a fazer com que as coisas estejam esclarecidas. O que posso dizer para as pessoas da cidade de São Paulo é que podem confiar na ação isenta da Prefeitura de São Paulo, séria, transparente, correta", disse. Secretários. O prefeito exigiu que o secretário municipal de Transportes, Marcelo Cardinale Branco, preste esclarecimentos sobre o contrato feito entre a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e o shopping. "Ontem (anteontem) mesmo pedi que o secretário Marcelo Branco fizesse uma apuração minuciosa, sem delegação, para que pudesse se manifestar ainda esta semana." A assessoria de Branco disse que a cobrança foi feita quando se pensava que as vagas extras no Higienópolis eram um exigência da CET - são, na verdade, de leis de uso do solo. Mas o secretário vai apurar o caso.O prefeito se recusou a comentar as denúncias de que Aurélio Miguel tenha recebido propina. "Não é correto eu me manifestar agora. Vamos aguardar", afirmou. Kassab agradeceu ao secretário municipal de Habitação, Ricardo Pereira Leite, e ao substituto de Aref, Alfonso Orlandi Neto, por colaborarem nas investigações. Pereira Leite, no entanto, negou a pedido de entrevista feito pelo Estado. / A.R. e B.R.

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