Justiça prorroga prisão temporária de suspeito da morte de Vitória

O suspeito, o servente de pedreiro Julio César Lima, de 24 anos, nega ter matado a garota, mas afirma que esteve com casal que levou Vitória de carro no dia que ela teria sido assassinada

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA – A Justiça prorrogou por trinta dias, nesta terça-feira, 19, a prisão temporária do homem suspeito de ter participação na morte da menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, raptada e assassinada após sair de casa para andar de patins, em Araçariguama, interior de São Paulo. A prorrogação foi pedida pela Polícia Civil alegando que a manutenção do homem preso é imprescindível para a investigação. O suspeito, o servente de pedreiro Julio César Lima, de 24 anos, nega ter matado a garota, mas afirma que esteve com o casal que levou Vitória de carro no dia que ela teria sido assassinada. 

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Sepultamento foi marcado pela comoção dos moradores da cidade Foto: MARCELO GONCALVES/SIGMAPRESS

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A menina desapareceu no dia 8 deste mês, mas o corpo só foi encontrado oito dias depois, no último sábado, 16, no interior de uma mata, à beira da Estrada de Aparecidinha, no bairro Caxambu. O par de patins estava ao lado do cadáver e havia marcas nos braços e pernas da menina, indicando que ela pode ter sido amarrada. Os patins e as roupas passam por perícia no Instituto de Criminalística, em São Paulo, em busca de digitais. A polícia acredita que a garota foi levada de carro até o local em que o corpo foi achado, distante 7 km do ponto em que foi vista pela última vez, perto de sua casa. 

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O homem preso disse que Vitória foi levada de carro por um casal, mas ele deu várias versões para a mesma história, todas muito confusas. Nesta terça, o casal foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba e cedeu material para exames de DNA. A polícia recolheu imagens de câmeras instaladas ao longo de três possíveis percursos feitos por quem arrebatou a garota. São cerca de 300 horas de gravação que estão sendo analisadas. Também recolheu amostras de solo para comparar com vestígios encontrados nos pés da garota. A justiça já decretou sigilo nas investigações.

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