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Justiça põe outros 2 líderes do PCC em regime mais rígido

Um terceiro integrante teve seu período de isolamento prolongado por mais 180 dias na Penitenciária de Presidente Bernardes

Foto do author Marcelo Godoy
Por Bruno Paes Manso e Marcelo Godoy
Atualização:

SÃO PAULO - A Justiça determinou nesta quarta-feira, 7, que dois integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) cumpram pena em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) no Centro de Readaptação Penitenciária Doutor José Ismael Pedrosa de Presidente Bernardes, no oeste paulista.

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Um terceiro detento, Roberto Soriano, conhecido como Betinho Tiriça, que já ficou 180 dias no RDD, vai ter o cumprimento da pena renovado nesse regime por mais 180 dias.

Tiriça é um dos suspeitos de ordenar os ataques a policiais militares. Uma carta supostamente escrita por ele foi apreendida pelo Ministério Público Estadual no começo deste ano. Nela, ele determinava vingança contra um policial acusado de matar um integrante do PCC.

Apesar de ter capacidade para 160 detentos, mesmo depois dos ataques a policiais que se intensificaram no segundo semestre deste ano, o RDD de Presidente Bernardes tem 38 presos.

O endurecimento do regime de cumprimento da pena foi pedido após uma operação da Polícia Federal, em maio deste ano, em Mato Grosso e São Paulo, feita para prender uma quadrilha envolvida com o tráfico internacional de drogas. As provas foram compartilhadas com o MPE, que entrou com o pedido.

Nesta quinta-feira, 8, Francisco Antônio Cesário da Silva, o Piauí, acusado de liderar o tráfico em Paraisópolis, será transferido para a Penitenciária Federal de Porto Velho.

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