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Justiça ouve acusados por acidente de avião que matou 199 em Congonhas

Réus respondem por atentado contra a segurança do transporte aéreo

Por Luciano Bottini Filho
Atualização:

SÃO PAULO - A Justiça Federal de São Paulo ouve na tarde desta sexta-feira, 14, a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Maria Ayres Abreu, e os dois executivos Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro Alberto Fajerman, ambos dirigentes da TAM na época do acidente do voo JJ3054, em 17 de julho de 2007, que deixou 199 mortos ao descer no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

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Os réus foram acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) de atentado contra a segurança do transporte aéreo. Os promotores apresentaram laudos e pareceres para provar que Castro e Fajerman, então respectivamente vice-presidente de Operações e diretor de Segurança da TAM, tinham conhecimento das péssimas condições de pouso na pista do aeroporto e da não divulgação de procedimentos que deveriam ser tomados para que a aeronave não derrapasse.

A ex-diretora foi acusada por ter liberado a pista de Congonhas sem a realização de reparos que tornariam o local menos escorregadio em dias de chuva com uma técnica chamada de "serviço de grooving" e sem inspecionar a área antes de permitir o acesso dos aviões.

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