Justiça determina prisão de suspeito de matar americano

Tribunal de Justiça aceitou pedido de prisão temporária de 15 dias para Alysson Gonçalves Canuto, acusado de matar David Sommer

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Por Felipe Resk
Atualização:

SÃO PAULO - Acusado de matar e ocultar o corpo do empresário americano David Benjamin Sommer, o gerente Alysson Gonçalves Canuto, de 28 anos, teve o mandado de prisão temporária de 15 dias expedido pela Justiça. O suspeito está preso na carceragem do 77º Distrito Policial (Santa Cecília), segundo informações da Polícia Civil.

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Sommer, que tinha 50 anos, estava desaparecido desde o dia 11 de janeiro e foi encontrado enterrado às margens da Rodovia dos Imigrantes nesta quinta-feira, 29, em São Paulo. O executivo havia sido visto pela última vez em uma casa de prostituição, no bairro da Liberdade, no centro, onde Canuto trabalhava.

A investigação do caso foi iniciada no dia 14, após uma sócia da vítima ter registrado o seu desaparecimento. O americano morava no Brasil havia nove anos e trabalhava para uma seguradora. Com auxílio de cães farejadores, os policiais cumpriram mandados de busca no prédio onde funcionava a casa de prostituição, logo após receber informações e pistas de que o americano frequentava o local.

O executivo teria sido vítima de um mata-leão e injeções soníferas, aplicados por Canuto, no sétimo andar do prédio - onde o americano estaria consumindo cocaína. O ataque teria sido motivado por ciúmes do gerente por uma das mulheres do local com que o estrangeiro tentava manter relações. Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o suspeito confessou o crime.

Corpo do executivo americano David Benjamin Sommer estava enterrado nas margens da rodovia Foto: Reproducao

Aos policiais, Canuto teria relatado que retirou o corpo do estrangeiro do prédio dentro de uma geladeira e o levou para a Rodovia dos Imigrantes, entre os quilômetros 12 e 13. A geladeira foi queimada nas imediações. O DHPP ainda investiga o envolvimento de outras pessoas no crime.

A prisão temporária de Canuto, expedida pelo Tribunal de Justiça (TJ-SP), pode ser prorrogada pelo mesmo prazo - período em que a Polícia Civil deve concluir o inquérito.

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