
22 de outubro de 2015 | 15h49
A Justiça de São Paulo aceitou o pedido de Suzane Von Richthofen para progressão ao regime semiaberto. Ela cumpre pena de 39 anos pelo homicídio dos pais, em 2002.
Uma decisão da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, de agosto de 2014, havia revogado o regime semiaberto para Suzane depois que ela recusou a progressão do regime. Mas a defesa alegou que a jovem se manifestou à época sem assistência jurídica técnica e entrou com recurso.
A decisão também recomenda ao juízo de origem que analise a possibilidade da permanência de Suzane na Unidade Feminina I de Tremembé, onde se encontra atualmente. A votação foi unânime.
Em março deste ano, Suzane Von Richthofen ficou sozinha na penitenciária feminina de Tremembé, no interior de São Paulo. Isso porque sua namorada, Sandra Regina Ruiz Gomes, foi transferida para o Centro de Ressocialização Feminino de São José dos Campos. Sandrão, como é conhecida, recebeu a progressão de regime, pleiteada em 12 de fevereiro.
'Nojento'. O rmão de Suzane, Andreas von Richthofen, de 27 anos, quebrou o silêncio 12 anos depois do assassinato dos pais, e deu uma entrevista com exclusividade à Rádio Estadão em março deste ano. Ele defendeu o pai, Manfred von Richthofen, da acusação de que teria desviado dinheiro da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) e não quis falar sobre a irmã, Suzane. Mas, em carta, ele classificou o crime como “nojento” e chamou a irmã e os outros dois acusados de assassinos.
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