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Justiça de São Paulo julga indenização de Geisy Arruda na segunda

Defesa da ex-aluna pede aumento do valor de R$ 40 mil e a Uniban questiona a sentença de 2010

Por Priscila Trindade
Atualização:

SÃO PAULO - O Tribunal de Justiça de São Paulo marcou para segunda-feira, 30, o julgamento dos recursos no processo em que a ex-aluna Geisy Arruda move contra a Universidade Bandeirante (Uniban).

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Em outubro de 2009, ela foi hostilizada por colegas nas dependências da universidade por usar um vestido curto. A estudante do curso de Turismo sofreu assédio no campus de São Bernardo do Campo. O episódio foi gravado por alunos e ganhou repercussão na internet após ser divulgado no 'You Tube'. O tumulto começou quando a aluna subia por uma rampa até o terceiro andar e os alunos começaram a gritar. Ela ficou trancada em uma sala até a chegada da polícia. A jovem foi escoltada até a saída da universidade.

Geisy foi expulsa da Uniban, sob alegação de desrespeito à moralidade e à dignidade acadêmica. Os advogados de Geisy afirmam que houve falha na prestação de serviço e que os direitos da estudante, como consumidora, foram violados, por causa das agressões verbais e da ameaça à segurança pessoal dela. Na defesa, a Uniban alegou não ter causado nenhum dano a Geisy e disse que ela teria planejado o episódio para adquirir notoriedade e conseguir vantagens.

A defesa da ex-aluna, que pediu R$ 1 milhão de indenização por danos morais, considerou baixo o valor fixado pela Justiça de R$ 40 mil. A condenação saiu em outubro de 2010. A Uniban questiona a sentença.

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