23 de fevereiro de 2011 | 00h00
A Vara de Execuções Criminais (VEC) do Fórum de Contagem acatou pedido da defesa do goleiro, que atuava pelo Flamengo. A questão da segurança foi analisada pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), que permitiu ao atleta usar meião, caneleira e bola durante os banhos de sol.
Júri. Bruno foi preso em julho do ano passado, acusado de envolvimento no sequestro e assassinato de Eliza. No fim do ano, a juíza Marixa Fabiane Lopes determinou que ele seja julgado por júri popular. O jogador nega o crime.
Além do goleiro, também serão julgados pelo crime o braço direito do atleta, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, Sérgio Rosa Sales, que é primo de Bruno, e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de ter executado a vítima. Outros quatro acusados, que estão em liberdade, vão responder processo por sequestro e cárcere privado.
O jogador sempre negou o crime e disse várias vezes que pretende voltar a jogar bola ao deixar a prisão.
CRONOLOGIA
Junho
A polícia recebe queixa do sumiço de Eliza Samudio. Ela havia recebido convite de Bruno para ir a Minas discutir a paternidade do filho.
Julho
Bruno e mais 6 pessoas têm a prisão preventiva decretada.
Agosto
A Justiça aceita a denúncia.
Dezembro
Bruno é condenado a 4 anos de prisão por sequestro, em 2009. O processo foi aberto após a denúncia de que o jogador teria forçado Eliza a ingerir substâncias abortivas. Bruno ainda vai a júri por homicídio.
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