
13 de agosto de 2007 | 14h04
A Justiça aceitou a denúncia contra os donos da Petroforte, uma das maiores distribuidoras de combustíveis do País. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público, que pediu ainda prisão preventiva dos acusados e bloqueio dos passaportes. Segundo o MP, o dono da rede, Ari Natalino da Silva, e mais 66 pessoas, entre elas a mulher de Silva, Débora Aparecida Gonçalves, e o advogado Heleno Duarte Lopes fazem parte de uma quadrilha. O advogado teria usado como 'laranja' o nome de um irmão que morreu com apenas quatro anos de idade. O grupo foi denunciado por formação de quadrilha, falência fraudulenta, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. O empresário teria desviado cerca de R$ 600 milhões e pelo menos R$ 30 milhões teriam sido mandados para paraísos fiscais. A empresa, que teve falência decretada em 2005, era usada para levantar financiamentos em bancos. Apenas os empréstimos bancários somariam R$ 45 milhões. Silva e os demais denunciados são acusados de pegar o dinheiro e dar calote tanto nos bancos quanto nos fornecedores. Outro lado Procurados pelo estadao.com.br para responder às acusações do MP, Ari Natalino da Silva e o advogado Heleno Duarte Lopes não retornaram as ligações telefônicas.
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