
06 de maio de 2010 | 00h00
Segundo ela, antes do caso da procuradora, outra mãe teve a guarda destituída porque passava fezes no rosto da filha adotada. ''Era para ela aprender a não sujar as calças", disse a juíza. "Adoção é química, é amor."
Mesmo entendimento tem a defensora pública Simone Moreira de Souza, Coordenadora de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDEDICA), do Rio.''A nova lei criou uma inversão. Dá prioridade ao adulto."
Já o juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Nicolau Lupinhaes Neto, declarou que a exigência de seguir a ordem cronológica tornou o processo de adoção muito mais transparente. Responsável pela atual lei de adoção, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos não comentou o caso. / G. M.
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