02 de fevereiro de 2013 | 02h02
Na decisão, o magistrado analisou a atuação dos quatro na noite da tragédia, de acordo com relatos das testemunhas. Com relação ao sócio Mauro Hoffmann, o juiz destacou afirmações de que ele sabia e acompanhava tudo o que se passava no estabelecimento. Uma funcionária relatou que Elissandro Callegaro Spohr, o Kiko, o outro dono, tinha pouco cuidado com relação à segurança - tendo sido constatado que nenhum extintor de incêndio funcionava - e que não havia controle quanto à lotação da casa noturna, sem observar sua capacidade máxima.
Em relação ao produtor da banda, Luciano Augusto Bonilha Leão, foi apontado o depoimento do dono da loja em que foram comprados os fogos, dizendo que o alertou que o sinalizador não era adequado para ambientes internos. Já o vocalista Marcelo de Jesus dos Santos, conforme o magistrado, também tinha conhecimento do perigo, pois manuseava os fogos. / L.A.
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