19 de fevereiro de 2011 | 00h00
Na quinta, ele chegou à manifestação pouco antes da confusão. Estava perto da vereadora Juliana Cardoso (PT), que foi agredida com gás de pimenta ao tentar negociar com a Tropa de Choque. Segundo José Walber Ferreira, amigo de Boim, o assistente social segurava uma bandeira, que passou a agitar para dissipar o gás. Nesse momento, três homens da PM passaram a agredi-lo. Recebeu um soco na boca, uma gravata e continuou a apanhar no chão, desacordado.
Os próprios policiais o levaram ao Hospital do Servidor, onde chegou algemado. Segundo a assistente social Vanessa Faro Chaves, namorada de Boim, ele ainda estava com o organismo fragilizado, pelas agressões e por não se alimentar havia 26 horas.
O PT entrou com representação na Corregedoria da PM e na Ouvidoria para investigar excessos dos policiais. Segundo a PM, foi aberto inquérito policial militar para investigar eventual abuso dos policiais. Outro inquérito foi instaurado na Polícia Civil para apurar excessos de manifestantes.
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