02 de julho de 2008 | 07h45
Nesta quarta-feira, 2, o delegado José Ordele de Lima vai interrogar novamente os sete acusados de agredir o metalúrgico Fabiano Dias Rodrigues, de 24 anos. O oitavo agressor continua foragido. Um mês depois de ter sido violentamente espancado por uma gangue de oito rapazes na saída de uma boate, em Sorocaba, o metalúrgico Fabiano Dias Rodrigues, de 24 anos, chorou ao se lembrar da agressão. Ele disse à TV Tem, afiliada da Rede Globo, que só com a ajuda da família conseguirá superar os traumas e não sabe dizer nem quantos o agrediram. Ele lamentou que ninguém o socorreu na hora da agressão. Falando com muita dificuldade, o metalúrgico disse que "ama muito" a mãe, Sebastiana Dias Rodrigues, e seu irmão Clayton. À certa altura, reclamou do cansaço e pediu para se deitar. Desde que recebeu alta, na semana passada, é tratado só em casa. Rodrigues ainda se recupera da cirurgia que sofreu na cabeça para a retirada de um coágulo no cérebro. A Polícia Civil investiga as causas da agressão, registrada por uma câmera da fachada da boate. Um dos motivos seria o fato de ter flagrado a gangue agressora numa "rodada de drogas" no banheiro do estabelecimento. Ele denunciou aos seguranças e, em vez de receber proteção, foi colocado para fora com os denunciados. Já na rua, quando teve início o espancamento, o metalúrgico tentou proteger-se entrando no estabelecimento, mas foi empurrado para fora. De acordo com Sebastiana, o filho identificou o autor do empurrão como funcionário da boate.
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