Jornalistas do 'Estado' e de outras empresas são agredidos

Repórter foi atacado quando filmava manifestante esvaziando pneu de carro oficial e fotógrafo levou pedrada

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Profissionais de veículos da imprensa que acompanhavam na manhã de ontem a manifestação na Praça da Sé, no centro da capital, também foram atacados e intimidados pelos grupos que organizaram o protesto. Houve pelo menos três agressões a jornalistas de diferentes veículos de comunicação durante a confusão deflagrada após a saída do prefeito Gilberto Kassab (PSD) da Catedral da Sé.Durante o fim da missa de aniversário da cidade, dois homens usavam chaves para tentar esvaziar pneus dos carros oficiais estacionados na travessa entre a sede do Tribunal de Justiça de São Paulo e a catedral. A ideia era impedir a saída não só do prefeito Kassab como do vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD).Ao ser filmado e questionado pela reportagem do Estado, um dos dois homens, que exibia o adesivo do Comitê de Apoio ao Povo do Pinheirinho na camiseta, recusou-se a dizer o que pretendia fazer no pneu de um dos automóveis. Em seguida, xingou o repórter, ameaçou, deu um tapa na câmera e puxou o braço do jornalista, para impedir que as imagens fossem gravadas. Outros manifestantes cercaram o repórter e as ameaças prosseguiram, até que a confusão foi apartada por moradores da região de Santa Ifigênia.Violência. Um repórter fotográfico do jornal Folha de S. Paulo também relatou ter levado uma pedrada enquanto registrava o ataque ao carro de Kassab. Uma equipe da TV Globo, com cinegrafista, auxiliar e uma repórter, foi hostilizada e impedida de registrar a manifestação na região da Sé. O equipamento da equipe foi danificado, enquanto cerca de 30 manifestantes corriam atrás dos jornalistas, expulsando-os da Praça João Mendes, localizada atrás da catedral. / F.F.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.