
10 de novembro de 2010 | 00h00
Ex-moradores reclamam que a Prefeitura atrasou o auxílio aluguel - a administração nega. O benefício de R$ 300 é pago a famílias removidas de áreas de risco ou de terrenos onde serão construídos conjuntos habitacionais. "Meu último pagamento foi em 5 de setembro. Pagaram R$ 600, para setembro e outubro", diz a auxiliar de escritório Maria Neide dos Santos, de 34 anos. O auxílio costuma ser pago de seis em seis meses, mas como a entrega era para novembro alguns beneficiados receberam só o valor de dois meses.
As famílias do Jardim Edite foram removidas no âmbito da Operação Urbana Água Espraiada. No lugar da favela, serão construídas moradias populares e a operação vai financiar o túnel que ligará a Avenida Roberto Marinho à Rodovia dos Imigrantes.
Quem depende do auxílio reclama da indefinição de quando o receberão. "Mas o dono do imóvel não espera", diz a aposentada Zuleide dos Santos, de 62 anos.
A Sehab afirma que não há atrasos. Ressalta, ainda, que todos receberão o auxílio pelo tempo necessário. O conjunto em Campo Limpo, de 438 apartamentos, é da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, mas vai atender famílias indicadas pela Prefeitura. As primeiros 140 unidades devem ficar prontas em dezembro, mas a parte reservada para o Jardim Edite está prevista apenas para fevereiro.
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