17 de julho de 2010 | 00h00
Como agora, naquela ocasião a principal acusação era o desvio de recursos públicos com o uso de empresas que forneciam materiais de manutenção à Câmara. Elas pagariam um "pedágio" a vereadores de até 60% no total de contratos. Cechinatto, um dos mais antigos parlamentares da Casa, foi acusado de enriquecimento ilícito e de cobrar R$ 200 mil do prefeito para aprovar o Orçamento do município.
O caso teve origem seis meses antes, quando o Estado publicou o caderno especial Câmara das Facilidades, que mostrava as acusações de corrupção. Os vereadores foram afastados e responderam a Comissões Processantes (CPs) da Câmara, nas quais foram absolvidos. Néfi foi preso sob acusação de enriquecimento ilícito e cassado. Morreu em 2003. O caso abriu espaço para personagens do atual escândalo, como Ulisses Correia (PT), Alan Neto (PSC, presidente da Câmara), Edmílson Americano (PHS) e Unaldo Santos (PSB).
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