
24 de outubro de 2013 | 22h41
SOROCABA. As investigações sobre o ataque ao Instituto Royal, em São Roque, invadido por ativistas de defesa dos animais, foram transferidas nesta quinta-feira, dia 24, para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Paulo. Os inquéritos haviam sido abertos pela Delegacia de São Roque. O delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, informou que a delegacia de Sorocaba está mais estruturada para conduzir as investigações, que envolvem mais de cem pessoas.
A polícia quer separar as investigações dos crimes praticados pelos ativistas, que invadiram o instituto para retirar 178 cães usados em pesquisas sobre medicamentos, da atuação de vândalos que usaram estratégias dos Black Blocs e depredaram as instalações. Os mascarados também serão responsabilizados pelos ataques a uma viatura da Polícia Militar e a doisveículos de reportagem, depredados e incendiados durante manifestação contra o instituto.
A polícia de Sorocaba vai pedir ajuda ao Departamento de Investigações Criminais (DEIC) de São Paulo para identificar esses vândalos. "Esse grupo que se denomina Black Blocs atua em várias cidades do Brasil, não só em São Paulo. Eles são organizados, têm uma finalidade e, ao que parece, uma hierarquia. Seu objetivo é praticar danos, semear a insegurança e desvirtuar o objetivo principal das manifestações", disse o delegado seccional.
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