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Investigação do caso Glauco fica sob sigilo

Por Josmar Jozino
Atualização:

O inquérito que apura os assassinatos do cartunista Glauco Vilas Boas, de 53 anos, e de seu filho Raoni, de 25, correrá sob segredo de Justiça. A decisão foi tomada por uma juíza da Vara do Júri da Comarca de Osasco, na Grande São Paulo. As vítimas foram mortas a tiros por volta de 0h20 de 12 de março. Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 24 anos, confessou as execuções. O amigo, dele, o estudante Felipe de Oliveira Iasi, de 23 anos, foi indiciado como partícipe (colaborador) do crime. Ele dirigiu o carro que levou Nunes à chácara de Glauco. O segredo de Justiça foi decretado no último dia 24. No entanto, o delegado Archimedes Cassão Veras Júnior, do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Osasco, responsável pelo inquérito, só foi avisado ontem. A juíza tomou essa decisão por entender que ainda há laudos pendentes, como a análise dos computadores de Nunes e de Iasi apreendidos pela polícia, e também pela quebra de sigilo telefônico dos celulares de ambos.Até ontem, Nunes continuava preso na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, no Paraná, para onde fugiu e acabou capturado após trocar tiros com agentes federais em 14 de março. Antes da fuga, no entanto, ele telefonou 12 vezes para o 190 da Polícia Militar. Numa das ligações, disse que queria entregar-se, mas foi orientado a se apresentar na delegacia mais próxima.

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