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Intervalo dos trens quadruplica em estações do Metrô

Tempo de espera, de 1 minuto e meio nos dias normais, chegou a 6 minutos. Apesar da demora acima do habitual, não houve tumulto

Por Caio do Valle
Atualização:

SÃO PAULO - Com a greve dos metroviários nesta quinta-feira, 5, o intervalo entre as composições nos trechos em que o Metrô está funcionando chegou a 6 minutos - quatro vezes os cerca de 1 minuto e meio registrado em dias normais. 

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Operados por supervisores de estação, os trens observados pela reportagem no início desta tarde na Linha 3-Vermelha pertenciam quase todos à frota G e H, construída pela espanhola CAF e relativamente nova. Nenhum funcionário que guiava os trens vestia o uniforme convencional dos operadores.

Apesar da demora acima do habitual, não havia tumulto nas estações.

Na Estação Anhangabaú não foram vistos seguranças do Metrô fazendo a patrulha do sistema. O Sindicato dos Metroviários informou que todos esses funcionários aderiram à paralisação. Para assegurar a vigilância da sala de supervisão operacional (SSO) da parada, a empresa contratou o serviço de uma terceirizada, a Açoforte. Havia dois agentes no local.

"Acho irresponsável abrir as estações sem ter a segurança adequada. E se tem um tumulto? Para a segurança das pessoas, se não tem segurança suficiente, deviam fechar", disse o pedreiro Rogério Luís Figueiredo da Costa, de 27 anos, que esperava para embarcar em um trem. Policiais militares também foram acionados para ficar na porta de algumas estações durante a paralisação.

Em nota, o Metrô informou que a "operação neste momento é reduzida para que o sistema possa operar com segurança".

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