06 de setembro de 2013 | 02h11
Na saída, foi abraçado pela filha mais velha, Ana Paula Mira, a mesma que o dopou com sedativos para possibilitar a internação. A saída faz parte do tratamento e vai durar cinco dias. Reinaldo disse confiar no apoio da família para continuar longe das drogas, que usou pela primeira vez aos 12 anos. "Tenho medo, mas quero rever meus filhos." Ele usava crack e morava na rua.
Ana, a única dos cinco filhos que mantinha contato com o pai, o atraiu com o pretexto de levá-lo ao médico e ofereceu um café com sedativo. "Tive de fazer isso, pois ele não aceitaria o tratamento." Ela ficará responsável pelo pai até segunda-feira à noite, quando ele deve voltar para o centro terapêutico.
O tratamento dura um ano e ele sairá outras vezes. "Quando ele estiver bom, vai saber que tem uma casa para ficar", disse Ana. / JOSÉ MARIA TOMAZELA
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.