Inaugurada ponte estaiada da Marginal Tietê

Com nome de Governador Orestes Quércia, nova ponte custou R$ 85 mi e teve atraso de 10 meses

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Após quase dez meses de atraso, a ponte estaiada da Marginal do Tietê, em São Paulo, foi inaugurada nesta quarta-feira, 27. A obra custou R$ 85 milhões e é a última que faltava ser entregue para a conclusão do chamado complexo da "Nova Marginal". A promessa, no lançamento do projeto, era de que haveria 35% de redução no tempo gasto no percurso com a conclusão do complexo.

 

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A nova ponte vai ligar a Avenida do Estado à pista central da Marginal do Tietê (no sentido para a Rodovia Castelo Branco), ao lado do Anhembi. A ponte é estaiada (com cabos, mesmo modelo usado na Marginal do Pinheiros) e tem 660 metros de extensão, por onde devem passar 20 mil veículos por dia.

 

A obra ainda está incompleta, sem uma ligação para o bairro do Bom Retiro, na região central, que estava prevista no projeto executivo. Essa alça não tem data para sair do papel, pois ainda há desapropriações de imóveis para a obra, segundo a Desenvolvimento Rodoviário S.A (Dersa) - responsável pelo empreendimento.

 

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) publicou, na semana passada, no Diário Oficial do Estado um decreto no qual deu à ponte o nome de Governador Orestes Quércia - em homenagem ao político morto no ano passado. Quércia era adversário e desafeto do também ex-governador Mário Covas, padrinho político de Alckmin.

 

A ponte foi liberada totalmente ao trânsito às 15h25. A mulher de Quércia, Alaíde, e seus três filhos estiveram presentes na inauguração. O vice-presidente da República, Michel Temer, também compareceu, representando o PMDB, partido do homenageado. O governador Geraldo Alckmin, o prefeito Gilberto, Kassab, o vice-governador Guilherme Afif Domingos e o senador Eduardo Suplicy também estavam no evento.

 

Texto atualizado às 16h35.

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