
03 de outubro de 2011 | 03h01
"Estamos muito descontentes com esse laudo. Vamos buscar, em uma nova perícia, determinar a velocidade do Porsche na hora do impacto", afirmou o delegado Paul Henry Verduraz, titular do 15º Distrito Policial (Itaim-Bibi). Foi na área da delegacia, na esquina das Ruas Tabapuã com a Bandeira Paulista, na zona sul de São Paulo, que o acidente ocorreu no dia 9 de julho.
A análise dos peritos para determinar a velocidade de 116 km/h foi feita com base no trajeto entre o ponto em que o advogado Lima estava parado - um semáforo - até a câmera. Para o delegado, o caráter parcialmente inconclusivo do laudo não derruba a acusação de homicídio contra o advogado. "A Companhia de Engenharia de Tráfego nos informou que a velocidade máxima permitida na Rua Tabapuã é de 40 km/h. Assim, ele (Lima) estava de duas a quatro vezes mais rápido do que o permitido", afirmou. Antes da perícia, suspeitava-se que o advogado estivesse a 150 km/h no momento do impacto com a Tucson. A defesa de Lima alega que ele não teve a intenção de provocar o acidente e que ele sinceramente não desejava o seu resultado.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.