Ibirapuera fica sem vigia e GCM assume segurança

Vigilantes contratados também param em outros 9 parques, na zona norte; Prefeitura alega dívida de empresa e problemas burocráticos e trabalhistas

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Por Adriana Ferraz
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A Guarda Civil Metropolitana (GCM) assumiu a segurança do Ibirapuera, na zona sul da capital, e de outros nove parques na zona norte por tempo indeterminado. Isso porque os vigias contratados pela Prefeitura para o serviço nessas áreas verdes iniciaram uma greve, em protesto pelo não pagamento dos salários. Só o Ibirapuera tem 184 seguranças particulares. Os demais parques com paralisação são Cidade de Toronto, Jacintho Alberto, Jardim Felicidade, Lions Clube Tucuruvi, Pinheirinho D'Água, Rodrigo de Gásperi, São Domingos, Vila dos Remédios e Vila Guilherme-Trote. A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente alegou que não pode fazer os repasses à Capital Serviços de Segurança e Vigilância - empresa que mantém contrato de R$ 5,998 milhões pela segurança do Ibirapuera, desde março, e recebe mais R$ 4,699 milhões pelos demais parques, desde novembro. Ela foi incluída no Cadastro Informativo Municipal (Cadin). O sistema lista qualquer tipo de débito com o Município e impede a liberação de verbas.Segundo a Prefeitura, a Secretaria de Finanças identificou duas multas de trânsito - que ainda não foram pagas. Há ainda problemas de documentação e trabalhistas. Só quando tudo for acertado, o repasse será feito.O atraso no pagamento dos salários estaria ocorrendo desde o mês passado. O Estado não conseguiu contato com os responsáveis pela empresa para comentar o assunto. Guaritas. Ontem à noite, guardas concentravam-se nos portões do Ibirapuera. As guaritas de vigilância estavam vazias.

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