O Cemitério da Vila Formosa, na zona leste da capital, foi o quintal onde brincava, quando criança, Eduardo Coelho Rezende, de 41 anos, um dos fundadores e secretário da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais (Abec). "Os pés de amora de lá marcaram a minha infância. Eu brincava de pega-pega, empinar pipa, andar de bicicleta. Era o meu playground", relembra.Rezende explica que, por ser um cemitério sem o aspecto de templo - como o da Consolação, por exemplo -, as crianças brincavam ali sem o menor medo de assombração. Já adulto, Eduardo fundou em 2004 a única associação de estudos cemiteriais do Brasil - e uma das poucas do mundo -, que reúne 80 pesquisadores e discute temas como arte, arquitetura e fotografia tumular e turismo funerário. Cemitério da Vila Formosa: na zona leste, é considerado o maior cemitério da América Latina