14 de março de 2018 | 17h49
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta quarta-feira, 14, que o Executivo condena a "invasão" de professores na Câmara Municipal. Ele admitiu ainda que houve excessos dos dois lados, de manifestantes e de guardas civis metropolitanos (GCMs).
Um protesto de professores municipais contra a reforma da previdência da categoria acabou em confronto com policiais militares e GCMs na tarde desta quarta.
++ Professores protestam contra previdência na Câmara municipal e PM dispersa com bomba e gás
A categoria tentava pressionar os vereadores a rejeitar o projeto de lei 621, que está em discussão na Câmara Municipal e propõe mudanças na Previdência dos funcionários do município.
Para o prefeito, o ato serviu para intimidar os parlamentares. "Houve uma invasão, não foi um convite, o que não justifica nenhum tipo de violência de nenhuma parte", disse o prefeito. "Houve excesso das suas partes, de quem invadiu e da GCM também."
O secretário municipal da Educação, Alexandre Schneider, publicou nota nesta quarta-feira no Facebook, em que considera "lamentável" a forma como os professores foram tratados na Câmara Municipal. "É inaceitável que se cometam excessos dessa natureza. Estamos em uma democracia. E ela pressupõe o livre direito de manifestação", disse.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.