07 de março de 2012 | 11h32
Balanço divulgado pela Polícia Militar diz que, nas últimas 24 horas, 31 escoltas para 70 caminhões-tanque foram feitas para abastecimento emergencial do tranporte público, da coleta seletiva e de serviços essenciais.
Além disso, segundo o porta-voz da PM, major Marcel Soffner, a distribuição começou a se normalizar durante a madrugada, após liminar de ontem à noite, concedida pelo juiz Emílio Migliano Neto, da 7ª Vara da Fazenda Pública, que determinou que os sindicatos acusados de promover ações com o objetivo de impedir a distribuição de combustível em postos de gasolina da capital retomem à normalidade dos serviços. Em caso de descumprimento, eles terão de pagar multa diária de R$ 1 milhão cada um.
A distribuição de combustível voltou à completa normalidade, diz Soffner, até às 9h30 desta quarta-feira, 7, e o transporte fluiu normalmente.
Mas, em um posto no Ipiranga, dois caminhoneiros que prestavam serviço para Shell foram ameaçados por motoristas autônomos e tiveram que voltar para o centro de distribuição. Depois das ameaças, as escoltas voltaram a acontecer como antes da liminar.
Agora, segundo o porta-voz da PM, os sindicatos argumentam que continuam acatando a liminar, mas não têm controle sobre os caminhoneiros paralisados, que são profissionais autônomos e donos dos próprios caminhões.
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