29 de fevereiro de 2012 | 03h05
O depoimento do funcionário reforça a principal hipótese levantada pela Polícia Civil e pela Promotoria para explicar o acidente: a de falha humana.
O delegado Álvaro Noventa Júnior deve ouvir os pais de Gabriella, gerentes do parque e os cinco operadores do brinquedo nos próximos dias. Segundo o delegado, as datas ainda não estão definidas porque os pais da menina estão muito abalados e os funcionários da atração La Tour Eiffel foram afastados de suas atividades profissionais por orientação médica, para receber acompanhamento psicológico.
O engenheiro do Hopi Hari falou por aproximadamente três horas ao delegado e aos promotores Rogério Sanches (Criminal) e Ana Beatriz Sampaio Silva Vieira (Consumidor).
Defesa. Segundo o advogado do Hopi Hari, Alberto Zacharias Toron, o engenheiro tem vasta experiência no ramo e, para ele, uma falha mecânica não seria possível, uma vez que os brinquedos passam por inspeções muito rigorosas e vistorias diárias.
Toron diz que o parque "estranha" a hipótese de falha humana, já que seus funcionários passam por treinamentos.
Durante os testes da perícia, realizadas na sexta e anteontem, todas as cadeiras aptas a funcionar estavam com os dois equipamentos de segurança: uma trava e um cinto. A suspeita é de que, no dia do acidente, o cinto de Gabriela deixou de ser afivelado ou não estava instalado.
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