03 de junho de 2010 | 00h00
Das 161 denúncias mapeadas pelo Cads na cidade, 27, ou 16% do total, foram registradas em ruas da região. "Trata-se de área vulnerável, com prostituição e pequenos traficantes de drogas. A população LGBT que fica na rua nessas áreas é bastante vulnerável por causa desse padrão", avaliou o coordenador geral da Cads, Franco Reinaudo.
Entre as denúncias na área, 10 foram de agressão física. "Mas sabemos que o mapeamento não representa exatamente a homofobia da cidade, apenas das denúncias que recebemos", ressalva. Exemplo disso é que, no mapeamento da Cads, quase não há focos de discriminação na periferia. "Não se denuncia, principalmente, por medo de sofrer uma dupla violência, de ser agredido verbalmente ao relatar o que aconteceu", disse.
No total, foram recebidas 316 denúncias de homofobia - nem todas puderam ser mapeadas, por não constar localização. A maioria dos casos denunciados de violência física e verbal ocorreram em espaços públicos - 180, ou 56% do total. O segundo local mais frequente foi o espaço doméstico (57 casos.) V.H.B.
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