
24 de janeiro de 2012 | 21h30
Duzentos e sessenta bombeiros trabalharam no acidente da “cratera do Metrô”, que deixou sete mortos em janeiro de 2007 nas obras da Estação Pinheiros. Mas, no meio dos escombros, logo ganharam a atenção Dara e Anny – as irmãs farejadoras que localizaram os corpos.
Menos de um mês após a tragédia, as cadelas da raça labrador receberam até homenagem do governo do Estado. No ano seguinte, a dupla se aposentou. Dara ficou com o cabo Clóvis de Souza, Anny foi adotada pelo cabo Maximiliano Panagassi, de 39 anos, o mesmo que aparece com ela ao lado, à esquerda. “Agora ela está velhinha, tem 12 anos já...”, comenta. “Está com dificuldades até para subir uma escada.” Dara morreu há dois anos.
A metrópole da metamorfose
Os bombeiros e a cadela que participaram do resgate. Fotos: Eduardo Nicolau/AE-6/3/2007 e Ernesto Rodrigues/AE
Panagassi treinou outros cães. “Deixei uma cadela que já está na ativa – a Beck, de 2,5 anos.” Neste ano, porém, o cabo está longe dos animais. Cursa a escola de sargentos, que deve lhe render nova patente até dezembro. “Espero que, após o curso, tenha vaga para continuar bombeiro. De preferência, adestrador.”
O sargento José Edivaldo Mascarenhas, de 52 anos, o outro profissional nas fotos, está de licença médica do trabalho.
A Estação Pinheiros do Metrô foi inaugurada em maio, com três anos de atraso.
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