
15 de abril de 2010 | 00h00
Uma série de acasos contribuiu para o analista de sistemas Adriano Levandoski, de 30 anos, estar no lugar e hora certas no dia 9 de dezembro de 2006. Era um sábado, seu aniversário, e ele ia substituir uma colega no plantão do Credicard Hall, onde trabalhava. Com a moto no conserto, foi de ônibus, mas resolveu descer um ponto antes. Foi quando viu Janaína Barbosa se atirar da Ponte João Dias, zona sul de São Paulo, carregando o filho Rafael, à época com 3 anos.
Ele não pensou duas vezes: pegou uma moto, seguiu na contramão até a margem do Rio Pinheiros e pulou para salvar o garoto. Outros dois homens ajudaram Janaína.
Levandoski voltou a encontrar Rafael e o pai, Fábio Barbosa, que o visitaram em Embu, onde ele vive com a mulher, Juliana, e o filho Matheus, de 5 anos. "Tivemos contato por uns meses, e hoje recebo notícias pelo Orkut. Ainda guardo a foto do Rafa na carteira."
Na época do salvamento, até o presidente da empresa em que trabalha o parabenizou pelo ato. Desconhecidos o paravam para cumprimentá-lo como herói, atribuição que ele não gosta. "É tão normal ajudar alguém, ainda mais nessa situação. Na hora, pensei no meu filho."
O analista de sistema diz que faria tudo de novo. "Só que aí me esconderia da imprensa." /
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