
25 de fevereiro de 2014 | 02h04
Como exigido pela União, que é dona do terreno cedido à Prefeitura, o concessionário terá de construir um shopping em substituição aos atuais boxes, além de edifício comercial, hotel e estacionamento para carros e ônibus. Só empresas brasileiras poderão participar. O lance mínimo da outorga será de R$ 20 milhões e o investimento, de R$ 280 milhões.
Segundo o secretário municipal do Trabalho e Empreendedorismo, Eliseu Gabriel, o projeto vai colocar um "ponto final" nas irregularidades da feira. "Quando o shopping estiver pronto, daqui a dois ou três anos, esse circuito de compras vai virar um cartão-postal."
De acordo com o modelo do negócio proposto pela Prefeitura, 5% do faturamento anual do futuro concessionário será pago à Prefeitura e à União. Durante as obras, caberá a ele garantir a continuidade do trabalho dos comerciantes. No ano passado, a gestão Fernando Haddad (PT) investiu mais de R$ 20 milhões em melhorias na estrutura, que agora será destruída.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.