
29 Novembro 2012 | 02h04
O Estado apurou que pelo menos três integrantes do PP já estão cotados, entre eles o secretário-geral em São Paulo, Jesse Ribeiro. O comando da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) também deve ficar com o partido, apesar dos protestos de movimentos sociais, que chegaram a divulgar carta aberta contra a possível participação de aliados de Maluf na pasta que movimenta R$ 1 bilhão por ano.
O documento é assinado pelas principais associações de defesa da moradia e serve, segundo elas, para tornar público o sentimento de repúdio com a possibilidade de o PP participar do desenvolvimento de políticas habitacionais em São Paulo. Questionado sobre a polêmica, Haddad disse que ela não procede.
O futuro prefeito optou por ressaltar a importância de formar um governo de coalizão. Segundo ele, seria ilusório pensar que apenas o PT conseguirá sozinho liderar uma "mudança tão expressiva" na cidade.
Ao anunciar o vereador Chico Macena (PT) como futuro secretário de Coordenação das Subprefeituras, Haddad afirmou que o modelo de gestão a ser desenvolvido será inédito em São Paulo. Ele disse que espera receber as indicações dos 31 ou 32 subprefeitos em dezembro - uma nova regional deve ser criada em Sapopemba, na zona leste. A escolha deverá seguir três regras: o escolhido deverá morar no território, ter capacidade técnica e trabalhar em harmonia com o plano de governo.
De fora. Ontem, também foi confirmada a recusa de Cleuza Repulho, convidada para assumir a Educação. A pedagoga ocupa o cargo em São Bernardo.
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