
08 de junho de 2010 | 00h00
Em 31 de maio, ele entrou em contato com o banco, alertando para uma falha na segurança do sistema. Assinando o e-mail como John, ele anexava informações sigilosas, como número de conta e senhas de grandes clientes, para comprovar que falava a verdade. Neto voltou a entrar em contato no dia 1.º, desta vez com outro e-mail e nome, pedindo US$ 500 mil para neutralizar o hacker. Ainda utilizou os dados de um dos diretores da empresa para comprar um celular.
Segundo o delegado Massilon José Bernardes Filho, da Divisão de Investigações Gerais (DIG) do Departamento de Investigações Sobre Crime Organizado (Deic), o banco procurou a polícia assim que o hacker entrou em contato. Para receber o dinheiro, Neto foi até a sede do banco, na Avenida Paulista, onde foi preso.
Neto já havia sido indiciado por furto no Rio Grande do Sul. Ele chegou a transferir o dinheiro de outras contas para a própria. A pena por extorsão é de 4 a 10 anos de reclusão.
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