Guardas civis de São Paulo suspendem greve temporariamente

Categoria fará assembleia no dia 22 para decidir se retoma paralisação; não houve acordo no TRT nesta tarde

PUBLICIDADE

Por Priscila Trindade e da Central de Notícias
Atualização:

Os guardas civis metropolitanos de São Paulo decidiram nesta terça-feira, 1º, suspender a greve, em vigor há uma semana, para atender ao pedido do desembargador e vice-presidente judicial do Tribunal Regional do Trabalho, Nelson Nazar, feito nesta tarde durante a audiência de conciliação com a Prefeitura.

 

PUBLICIDADE

Segundo o presidente do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos da Cidade de São Paulo (SindGuardas), Carlos Augusto Sousa Silva, a greve está suspensa até o dia 22 deste mês, quando será realizada outra assembleia. Os profissionais retornam às atividades a partir das 6 horas desta quarta-feira, 2.

 

Na audiência, os representantes da categoria aceitaram a proposta feita pelo TRT de estabelecer uma mesa de negociações, mas a Prefeitura se negou a ampliar o diálogo "por não reconhecer a competência material da Justiça do Trabalho". A greve será julgada pelo TRT e ainda não há data marcada. A desembargadora Vânia Paranhos será a relatora do processo.

  

Sobre o pedido para que a categoria não seja punida pela greve, a Prefeitura disse "que não poderá se abster da prática de punições já que não tem ascendência sobre os atos da Corregedoria, mas pode fazer um apelo à Corregedoria no sentido de que acate a proposta". Os pedidos da categoria são de reajuste de 60% para 140% sobre o Regime Especial do Trabalho Policial, elevação do piso salarial para R$ 1,3 mil e melhores condições de trabalho.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.