Grupo levou R$ 20 milhões da Protege e só dois foram presos

Imagens do circuito interno mostram 18 agindo; polícia recuperou R$ 3,9 milhões em um carro

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Por Felipe Grandin e do Jornal da Tarde
Atualização:

O grupo que roubou a transportadora Protege levou cerca de R$ 20 milhões na ação, que aconteceu na madrugada de segunda-feira, 10. Imagens no circuito interno da empresa podem ajudar a polícia a encontrar os ladrões, já que dois dos 18 que participaram do roubo estavam sem capuz. Apenas dois acusados de integrar a quadrilha foram presos após um suposto confronto com policiais da delegacia de roubo a banco do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic).     Imagens do circuito interno flagram o roubo   O confronto teria acontecido na Avenida do Estado, na região central da cidade. Os detidos deveriam prestar depoimento durante a noite. O delegado Rui Ferraz Fontes, responsável pela delegacia de Roubo a Bancos, iria pedir a prisão temporária dos suspeitos.   Além dos dois detidos, a polícia investiga ainda um terceiro suspeito. Seu apelido é Nenê. Os investigadores do 7º DP (Lapa) chegaram a ele depois de seguir o histórico de vendas do Fiat Marea usado pelos criminosos. O veículo foi abandonado após o assalto. Nele, foram encontrados R$ 3,9 milhões.   O Marea está em nome de Silvana do Vale Ribeiro Lacta. Ela prestou depoimento na quarta-feira, 12, e afirmou que comprou o veículo em 48 prestações de R$ 646. Mas ficou desempregada e repassou o carro gratuitamente para Marcio José Luccas. Luccas e Silvana se conheciam havia um ano e, segundo a moça, o rapaz se comprometeu a pagar as outras prestações.   Luccas foi também ouvido pela polícia na quarta. Segundo seu depoimento, ele foi somente um intermediário da venda do veículo para um homem identificado apenas como Carlos, o Nenê. Ele seria dono de um lava-rápido da região do Grajaú, zona sul, e segundo o rapaz teria pago R$ 2 mil pelo carro, também com o compromisso de pagar as prestações restantes. Ainda conforme Luccas, a venda do Marea a Nenê teria ocorrido há seis meses.      

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