São Paulo, 14 - A greve dos metroviários de Belo Horizonte, do Recife, de Maceió, João Pessoa e Natal completou 30 dias na última quarta-feira, 13. Nas cinco capitais, o metrô é administrado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
Em todas as capitais os trabalhadores mantêm a operação de emergência, operando nos horários de pico, conforme foi determinado pela Justiça, para que o impacto da greve fosse reduzido. Nos dias úteis o metrô opera das 5h20 às 8h30 e das 17h às 19h30. Aos sábados, das 5h30 às 9h.
Os trabalhadores da categoria reivindicam reajuste salarial desde o dia 14 de maio, após o Governo Federal, que controla a CBTU, afirmar que, neste ano, não haveria aumento.
Na última terça-feira, 12, a CBTU fez uma proposta de 2% de reajuste, mas a categoria não aceitou. De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro), Paulo Roberto Pasin, a categoria pode voltar a trabalhar caso a empresa autorizasse a liberação das catracas.
São cerca de 500 mil pessoas afetadas com a paralisação. A Fenametro afirma que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) está intervindo na negociação. "O TST nos convocou hoje para uma reunião de conciliação amanhã em Brasília", conta Pasin.
A categoria irá se reunir com o Governo e a CBTU na próxima sexta-feira, às 14h, no Distrito Federal, em Brasília.