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Grella rebate Haddad e diz que policiamento na Cracolândia não caiu

No Twitter, prefeito de São Paulo escreveu que as polícias locais 'não controlam um quarteirão da Luz'; nº de dependentes cresceu

Por Felipe Resk
Atualização:
Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, classificou crítica do prefeito Fernando Haddad como "equivocada". Foto: Nilton Fukuda/Estadão

SÃO PAULO - O secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, rebateu as críticas feitas pelo do prefeito Fernando Haddad (PT) e também negou que o policiamento na região da Cracolândia, no centro da cidade, tenha sofrido qualquer tipo de redução.

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No Twitter, Haddad escreveu: "Crack: cobram da União a fiscalização de 17 mil km de fronteiras contra a droga, mas as polícias locais não controlam um quarteirão da LUZ". A mensagem foi postada na última quinta-feira, 20, após o número de dependentes químicos crescer na região.

Para o secretário de Segurança, a crítica foi "equivocada". "Nós continuamos trabalhando. (...) Não houve redução de policiamento", afirmou. Grella, no entanto, também tentou colocar panos quentes sobre o assunto. "Nós continuamos abertos ao trabalho conjunto com a União e com os municípios, porque o tráfico de entorpecentes é uma coisa muita séria e complexa, e pressupõe atuação integrada."

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, também negou que tenha havido redução de policiamento na região da Cracolândia. "Lá, nossa média é de 110 a 120 policiais militares diariamente. É o metro quadrado mais bem policiado de São Paulo", afirmou. "Não adianta querer atribuir responsabilidade à redução de efetivo, porque isso não aconteceu."

Atualmente, dois programas sociais atuam na assistência para os dependentes químicos na região: o Braços Abertos, da Prefeitura, e o Recomeço, do Governo Estadual.

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