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Governo vai pagar R$ 50 mil a quem denunciou autor de tentativa de homicídio contra PM

Valor é o teto de recompensas e foi arbitrado pelo secretário da Segurança Pública de São Paulo

Por Felipe Resk
Atualização:
A soldado Adriana foi atingida por um tiro de fuzil na cabeça, durante uma ocorrência de roubo a um caixa eletrônico no pátio da Ceagesp Foto: Rádio Estadão

SÃO PAULO - O governo de São Paulo vai pagar o limite de R$ 50 mil ao autor da denúncia anônima que levou à prisão do responsável pela tentativa de homicídio da soldado da Polícia Militar Adriana da Silva Andrade, de 30 anos, em agosto de 2015. Em quase três anos do Programa Estadual de Recompensa, esta é só a segunda vez que a gratificação será paga - e a primeira, com o valor máximo.

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O valor foi arbitrado pelo secretário da Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves, e publicado no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira, 8. O autor da denúncia recebe um cartão bancário virtual que deve ser usado para resgatar o dinheiro, ou parte dele, em um caixa eletrônico, sem precisar se identificar.

A soldado Adriana foi atingida por um tiro de fuzil na cabeça, durante uma ocorrência de roubo a um caixa eletrônico no pátio da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na Vila Leopoldina zona oeste da capital. A PM passou por cirurgia e ficou quase um mês internada no Hospital das Clínicas, onde chegou a receber a visita do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

No dia do crime, Adriana fazia patrulha na Marginal do Pinheiros, quando a quadrilha atacou a Ceagesp. Os policiais não haviam sido avisados sobre a ocorrência e foram surpreendidos pelos bandidos, que dispararam contra a viatura.

Primeiro pagamento. A primeira resolução de pagamento de recompensa foi publicada em janeiro, há menos de um mês. Na ocasião, Mágino arbitrou valor de R$ 25 mil ao denunciante de um dos assassinos do ambulante Luiz Carlos Ruas, de 54 anos, morto ao tentar salvar uma travesti na Estação Pedro II, do Metrô, no centro da capital.