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Governo oferece proteção a família de jovem morto

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Por Redação
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Em meio à revolta de parentes e amigos, Abraão da Silva Maximiliano, de 15 anos, morto por soldados do Exército no Complexo do Alemão, foi enterrado ontem no Rio. O subsecretário de Direitos Humanos, Antônio Carlos Biscaia, ofereceu à família inclusão no programa de proteção a testemunhas. A versão da Força de Pacificação é que Abraão estava entre criminosos que dispararam contra soldados. A família diz que o garoto apenas jogava futebol após toque de recolher. Oito militares foram afastados. "O crime do meu irmão foi ficar na rua até mais tarde", disse Jéssica Maximiliano, que ainda não decidiu se aceitará proteção. "Não somos bandidos para viver escondidos." / CLARISSA THOMÉ

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