
28 de maio de 2010 | 00h00
Desde 30 de março, o 1.º DP de Mogi monitorava as ligações do acusado. Do primeiro aparelho monitorado pelos policiais, o acusado fez 1.215 ligações. Somadas aos telefonemas feitos de outros quatro aparelhos, a polícia descobriu que Andrade fez 4.217 ligações até 25 de maio. Segundo a apuração do delegado Marcos Batalha, ele usou 27 chips diferentes e ligou para 18 cidades.
Do total de telefonemas, mais de mil pessoas atenderam as ligações. Para a polícia, todas são vítimas do acusado, mesmo quem não deu dinheiro. Andrade dizia que estava ao lado do filho da vítima, mas que este não podia falar porque havia batido o peito no volante e estava sem voz.
Ele se prontificava a ir à casa da vítima apanhar o dinheiro. O pagamento servia, segundo o golpista, em alguns casos para quitar o seguro do carro, que estava atrasado, e, em outros, para cobrir o prejuízo causado pelo filho da vítima para que o caso não fosse parar na polícia. No dia da prisão, Andrade marcou com uma aposentada na zona leste a entrega de R$ 20 mil. Acabou preso ao pegar o dinheiro.
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