10 de dezembro de 2011 | 03h05
A fraude foi descoberta há cerca de dois meses pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e pelo Departamento de Transportes Públicos (DTP), que fiscaliza os 33 mil táxis regulares da capital. O equipamento é instalado por mecânicos e eletricistas, que violam o lacre dos taxímetros. Para o superintendente do Ipem, José Tadeu Rodrigues Penteado, quadrilhas especializadas vendem os equipamentos.
Ontem, operação nos terminais rodoviários da Barra Funda, na zona oeste, Jabaquara, na zona sul, e Tietê, na zona norte, e no Aeroporto de Congonhas, na zona sul, tentava detectar a irregularidade. Até as 20h, nenhum carro estava irregular.
O Ipem descobriu o golpe ao ser convidado pelo DTP a emitir laudo de um taxímetro cujo veículo havia sido apreendido em uma fiscalização, quando os peritos desconfiaram que o lacre havia sido violado.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.