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Gil Rugai deverá ir ao Rio para prestar vestibular para Medicina

Acusado de matar pai e madrasta, ele passou com coneito B na 1ª fase da Universidade Estadual do Rio (UERJ)

Por Priscila Trindade
Atualização:

O estudante e ex-seminarista Gil Rugai, de 26 anos, acusado de matar o pai e a madrasta em São Paulo, em 2004, passou na primeira fase do vestibular para o curso de Medicina da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). O exame terá mais duas etapas e o advogado de defesa de Rugai, Fernando José da Costa, afirmou que seu cliente tem interesse em participar das outras etapas da seleção para o curso de Medicina. Porém, ele só poderá sair de São Paulo com autorização da Justiça.

 

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Segundo a universidade, Rugai obteve o conceito B na prova de múltipla escolha, feita em junho deste ano, acertando 41 das 60 questões sobre matemática, português, história, geografia, biologia e física. Os conceitos da UERJ vão de A à E. A segunda etapa do vestibular será realizada no dia 13 de setembro e a terceira em 6 de dezembro. Somente nessas fases é que o vestibulando irá escolher o curso que pretende concorrer.

 

Na tarde de terça-feira, Gil Rugai deixou o Centro de Detenção Provisória (CDP) da Vila Independência, na zona leste de São Paulo, horas após ser preso. Ele foi detido depois de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que revogou o habeas corpus que o beneficiara. Segundo a assessoria da Secretaria da Administração Penitenciária, ele foi colocado em liberdade em cumprimento ao de Alvará de Soltura expedido pelo 5º Tribunal do Júri de São Paulo. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello concedeu ao ex-seminarista o direito de permanecer em liberdade aguardando o julgamento.

 

Gil Rugai é acusado de matar o pai, Luiz Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitiño, em março de 2004. O corpo do casal foi encontrado um dia depois do crime, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo. No mesmo local onde o casal morava, funcionava a produtora de vídeos do publicitário.  O vigia disse ter visto Gil Rugai ter saído da casa na noite do crime. Dois dias após, a polícia descobriu que a produtora havia sofrido um desfalque de R$ 100 mil. No dia seguinte, informou que o desvio havia sido dado por Gil Rugai. Depois disso, no dia 6 de abril de 2004, o publicitário se entregou para a polícia, mas alegou inocência. 

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