09 de janeiro de 2011 | 00h00
O Estatuto das Cidades determina a elaboração de projetos urbanos com participação popular, mas o conceito foi deturpado com a invasão de entidades fantasmas ou atreladas a políticos. Em razão da falta de efetiva participação, planos competentes raramente são completados.
Como pode uma região com 19 milhões de habitantes não ter gestão coordenada? Uma cidade com 11 milhões ser representada por só 56 vereadores e as subprefeituras (cada uma com mais de 300 mil habitantes) não terem representantes de moradores? Mais uma vez se fala de reforma política e fiscal. É a oportunidade para que se conquiste participação efetiva.
É PROFESSOR DA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO (FAU-USP)
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